Categoria se reúne novamente na próxima terça-feira, 2 de abril
Militares Estaduais da ativa, reserva e pensionistas da capital potiguar e do interior retornaram ao Centro Administrativo do Estado na tarde desta segunda-feira (25), para avaliação de nova proposta do governo para a recomposição salarial dos servidores da segurança pública.
Em protesto, a categoria suspendeu a diária operacional e as entidades representativas se reuniram com o Secretário da Administração do Governo do RN, Pedro Lopes, que apresentou uma proposta de reajuste para a categoria. Sem data prevista para a implantação, o governo sugeriu um aumento de 8%, mais dois anos de IPCA (2025 e 2026).
ASSEMBLEIA PERMANENTE
Após o diálogo com o Secretário de Administração, os representantes das entidades retornaram para o ponto de concentração para deliberar com a categoria que, por unanimidade, rejeitou a proposta e aprovou a continuidade movimento reivindicatório.
AVANÇOS
Como garantia de novos avanços, a categoria pede que a implantação do reajuste seja feita ainda em 2024. Já em relação ao percentual, o assunto ainda será discutido na mesa de negociação.
Após a deliberação da categoria, houve um segundo momento do diálogo com o secretário Pedro Lopes. Na ocasião, ficou definida uma nova reunião na próxima terça-feira, 2 de abril, às 14h, onde o governo apresentará um cronograma de implantação e o percentual do reajuste será levado de volta à mesa de negociações.
ENTENDA:
De acordo com os estudos técnicos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), as perdas salariais dos servidores da Segurança Pública do Estado já atingem 42%.
O percentual de perda foi levado à mesa de negociação e reivindicado pela categoria. Em contrapartida, o Governo do Estado ofereceu um reajuste de 6,62% que seria pago em duas parcelas, sendo a primeira em abril de 2025. A categoria rejeitou a proposta e, em diálogo com o Secretário de Administração, pediu uma recomposição salarial de, no mínimo, 35% com a primeira sinalização de pagamento prevista para 2024. O governo pediu para analisar a proposta da categoria e, nesta segunda-feira, apresentou uma tentativa de acordo com o reajuste de 8%.
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