Imagens divulgadas pelo The New York Times mostram Jair Bolsonaro passando dois dias na embaixada da Hungria em Brasília. Confirmado pelo próprio Bolsonaro, a Polícia Federal e o STF estão considerando o episódio como uma manobra para se distanciar da jurisdição brasileira, visto que embaixadas operam como território de seus respectivos países. Este movimento ocorre após a Polícia Federal apreender seu passaporte, limitando sua saída do Brasil.
Especula-se que, antecipando um possível mandado de prisão e sem seu passaporte, Bolsonaro buscou na embaixada húngara um refúgio estratégico, como se Bolsonaro quisesse evitar ações legais, um ponto crítico considerando as várias investigações que o cercam. Segundo o STF, essa visita pode ser motivo para aumentar suas chances de prisão.
O artigo 312 do Código de Processo Penal e a jurisprudência estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sublinham a prisão preventiva como uma ferramenta para garantir a aplicação da lei, especialmente em casos onde há risco de fuga. O ministro Alexandre de Moraes pode determinar a prisão de Bolsonaro, embora a decisão final dependa de uma análise minuciosa das circunstâncias.
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